Mostrando postagens com marcador Entrevistas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Entrevistas. Mostrar todas as postagens

sábado, 20 de outubro de 2012

Conheçam um pouco mais sobre o Rob Whitlock

HEY ULTIMANIACS!!

Mais uma vez, venho pedir perdão a todos vocês pelo imenso 'delay' na publicação dessa entrevista. Devido a motivos de força maior, não pude agilizar isto brevemente.

Porém, não poderia deixar de atualizar o nosso querido fan blog com esta breve conversa que o nosso colaborador Chiquinho Nóbrega teve com o homem dos graves, Rob Whitlock!!!

Sem mais delongas, confiram abaixo a entrevista. 




Obrigado pela entrevista, nós do ODE TO METAL estamos muito felizes por saber um pouco sobre você.
Rob, você entrou no Ultimatum em 2001, como você encontrou-se com a banda, e como aconteceu o convite para você se ajuntar ao Ultimatum?

Rob: Na verdade eu me ajuntei ao Ultimatum em 2002. Eu tinha o album “Puppet of Destruction” e era um fã. Eu vi a banda se apresentar na Expo Stryper. Em 2002 eles postaram no site que eles estavam procurando um baixista.
Eu contatei Robert e consegui uma audição. Fiz uma viajem para Albuquerque e me apresentei.
Robert me chamou cerca de uma semana depois e me convidou para integrar à banda .

Você teve alguns projetos com algumas bandas locais da Califórnia nos anos 80; quais eram essas bandas, e como era a cena underground nessa época?

Rob: Sim, Eu sou da Califórnia. Eu toquei e umas poucas bandas iniciantes. O então cenário era muito bom. Rock e Metal não eram underground até então. Eles eram ‘mainstream’.

Você gravou o álbum “Into The Pit” e “Lex Metalis”; como foi o processo de gravação, e a criação das linhas de Baixo das musicas?

Rob: Eu gravei “ ‘Til the end”, “Into the Pit” e “Lex Metalis”. O processo de gravação foi muito bom.

O álbum “Into the Pit” é um dos melhores trabalhos do Ultimatum, fora que marca sua entrada na banda. Qual é a sua música favorita nesse album?

Rob: Obrigado, eu estou muito orgulhoso do álbum; eu gosto de todas as músicas, é difícil escolher favoritas.

Quais baixos e equipamentos foram usados na gravação de “Into The Pit” e “Lex Metallis”?

Rob: No “Into The Pit” eu usei os baixos Schecter Stilleto, Jackson Kelly, Rickenbacker 4001 e o Dean Rhapsody 8-cordas. No “Lex Metalis” eu usei um baixo Gibson Explorer e um Rickenbacker 4001. Usei um amplificador Ampeg SVT3 Pro em ambos os álbuns.


Como foram as gravações das novas músicas para o novo album comemorativo de 20 anos da banda Ultimatum, “Heart Of Metal”?

Rob: As gravações para as novas músicas correram muito bem.

Para você, qual é o propósito da banda Ultimatum, e o segredo para a banda estar ativa por todo esse tempo?

Rob: Entregar um duro, esmagador, enérgico heavy metal com a mensagem de Cristo. Não é segredo, nós permanecemos verdadeiros no que somos.

Como foi sua conversão, e qual igreja você frequenta?

Rob: Eu conheci a Cristo em 1995, quando eu estava na prisão. Eu freqüento a ‘Temple Of The Spirit’ (Templo do Espírito).

Quais momentos foram mais marcantes pra você desde a sua entrada no Ultimatum?

Rob: Primeiro, compor músicas e gravá-las. E os shows, Metal Mardi Gras, e ambos Cornerstone e Up From The Ashes. Todas as pessoas e bandas que eu conheci.

Quais são suas influências musicais e baixistas favorites?

Rob: Eu aprendi a tocar nos anos 70 e 80. Então eu sou principalmente influenciado pela música dessa época. Meus baixistas favoritos são Steve Harris, Geezer Butler, Gene Simmons, D.D. Verni e muitos outros.

Mais uma vez, obrigada pela entrevista. Mande uma mensagem para os fãs brasileiros!

Rob: Aos fãs no Brasil: Muito obrigada pelo apoio, ‘stay heavy,  stay true’. Boa sorte e que Deus os abençoe.


Neck snapping, Fist pumping, Headbanging, HEART OF METAL!!!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Um breve bate-papo com Alan Tuma

Hey Ultimaniacs!
Esta entrevista foi feita no mês passado (agosto), mas só pôde ser publicada agora porque eu estava com uns probleminhas de saúde e não tive como fazê-lo antes. Porém, sem mais delongas, confiram a conversa entre nosso colaborador, amigo e Ultimaniac Chiquinho Nóbrega, com o excelente baterista Alan Tuma!



Olá Alan! Pra começar, como você está se sentindo com a comemoração dos 20 anos do Ultimatum?
Alan: Bom, eu estou com eles desde 2007. Contudo eu conheço o Robert Guitarez (sim, eu disse GUITAR-ez) desde 1987 e sempre amei o jeito com que ele destrói no “Ax”. Sei que tem sido uma verdadeira jornada para ele, Scott e Rob.

Como está a produção das novas músicas, gravações e o Box comemorativo?
Alan: O projeto parece estar ficando muito bom. Um montão de gente diferente envolvida fazendo isso acontecer. Agradeço a todos eles!

Diga-nos como foi a sua conversão na fé em Deus, qual igreja frequenta?
Alan: Fui salvo em 27 de junho de 1987. Deus me tocou numa noite depois de uma festa, quando ouvi Stryper no rádio. Nunca tinha ouvido música hard rock que falava sobre Jesus. Que coisa esquisita eu continuar festejando e ouvindo Stryper ao mesmo tempo. À medida que o tempo passou, Deus me constrangeu com convencimento e eu realmente estava sentindo que minha vida não estava correta... de fato! Eu estava vivendo com um traficante de drogas naquela época e sabia que tinha de ir embora, então eu me mudei por conta própria. Meu primo me convidou pra igreja Calvary Albuquerque e depois de duas idas ao culto eu me entreguei ao Rei. Ele tirou totalmente o meu desejo por drogas e festas. AMÉM.

Quais são seus bateristas favoritos?
Alan: “Yogi” do Demon Hunter, Jordan Mancino do As I Lay Dying são uns dos novos caras que eu curto mas quando eu me converti eu realmente gostava do Tony Velasquez, do Sacred Warrior, também o Steve Whittaker do Barren Cross, Ted Kirkpatrick do Tourniquet. Eu acho que sempre amarei o metal cristão anos 80, já que eu peguei o começo disso lá atrás. Mas tenho que dizer que Stryper sempre estará à frente em minha vida, uma vez que foi o álbum “Soldiers Under Command” que fora vital em minha conversão.



Quais experiências mais te marcaram, desde que você tornou-se parte da banda? Como você entrou na Ultimatum?
Alan: Eu penso como eu corri para o Robert um dia e como a oportunidade apareceu para tocar com o Ultimatum. Ela pipocou em meu laptop. Eu fiquei meio que quieto, mexendo com o kit por um tempo, nada realmente disponível até então por alguns anos.

Qual a sua música favorita do CD “Heart Of Metal”?
Alan: A música mais importante pra mim, tanto quanto impacta meu coração, é a “Locked In Chains”, porque meu melhor amigo Paul Scozzafava escreveu a música enquanto estava no “The Moshkeeters” e agora ele está lutando contra o mal de Parkinson. Ele sempre foi um mentor para mim em meu crescimento em conhecimento sobre Cristo.

Geralmente, o baixista e o baterista da banda casam bem... diga-nos, como você e o Rob Whitlock carregam o peso das músicas?
Alan: Pra mim e pro Rob eu acho que estamos meio que numa mentalidade “pronta pro ataque”. Ele sempre me lembra que precisamos fornecer a “vitamina M” (Metal). Nós apenas tocamos dentro do estilo, sem muita extravagância, e botamos pra quebrar! Ele sempre me faz rir também, isso sempre ajuda.

Como são os shows ao vivo do Ultimatum? Me parecem serem bastante cansativos pra você, porque as músicas são bastante rápidas e requerem um drumming intenso.
Alan: Eu acho que o show mais longo que fizemos teve 2 horas de duração. Você pode dizer que definitivamente deixa o sangue fluir.

Mais uma vez obrigada pela entrevista Alan! Fique à vontade para mandar uma mensagem pros fãs do Brasil!!
Alan: Aos fãs do Brasil... obrigada por todo o apoio que vocês dão à banda. Deixem o Rock que inunda suas mentes e corações ser temperado sempre com a Palavra de Deus! E mais uma coisa... sou grato pelo Anderson “The Spider” Silva ter mandado o Chael Sonnen embora... de novo! Deus os abençoe!!!


Entrevista feita por Chiquinho Nóbrega
Tradução por Carol Mariana


Neck Snappin', Fist Pumpin', Headbanging, HEART OF METAL!!!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Entrevista : Scott Waters



Para começar  com tudo, o Ode To metal inicia as suas atividades com uma entrevista feita com o carismático vocalista Scott Waters ,que falou com o nosso colaborador Chiquinho Nóbrega sobre assuntos muito pertinente nesses 20 anos de Ultimatum.



Neck Snappin’, Fist Pumpin’, Head Banging, HEART OF METAL!!







O que você fazia antes de juntar-se ao Ultimatum?

Scott Waters: Olá! Eu me uni ao Ultimatum oficialmente em janeiro de 1993. Antes de me juntar ao Ultimatum eu anteriormente havia me formado no Instituto de Tecnologia de Rochester com graduação em design gráfico. Bem como eu havia terminado dois anos na Victory Bible College.

Você já tinha pertencido a alguma banda?

Scott: Ultimatum foi minha primeira banda. Contudo, em 2002, Ultimatum estava fazendo um show em Anaheim, California. Nós apresentamos naquele show a música "Burn", do Vengeance Rising. Aconteceu de dois antigos membros do Vengeance Rising terem comparecido àquele concerto. Depois da nossa apresentação, Larry Farkas e Glenn Mancaruso voltaram ao palco e me disseram que se o Vengeance fizesse uma reunião eu teria de cantar para eles. Em 2004 isso aconteceu. O Vengeance se apresentou sob o nome de Once Dead em um club em Anaheim chamado Chain Reaction. O show foi filmado e lançado em DVD. Eu acabei cantando para o Once Dead por dois anos.

Como foi a sua conversão?

Scott: Eu me tornei cristão na faculdade em meados dos anos 80. Eu cresci na igreja mas não tinha de fato entregado meu coração a Jesus até que eu estivesse na faculdade. Eu encontrei alguns amigos numa banda chamada Holy Saint. Através da amizade e exemplo deles, eu dei meu coração a Jesus Cristo e confiei nEle como meu Senhor e Salvador desde então.

Qual igreja você frequenta?

Scott: Frequento a Grace Outreach Center em Rio Rancho, Novo México. É uma igreja filiada à Assembléia de Deus.

Como era a cena underground lá, e como ela é hoje?

Scott: Existe uma vibrante cena underground de Heavy Metal nos EUA e a ressurgente cena do Thrash Metal parece estar na liderança. Em Albuquerque, onde Ultimatum está baseada, a cena não está tão viva como em outras partes do país. Embora existam algumas bandas boas aqui.

Compartilhe conosco alguns momentos interessantes e curiosos da banda nestes 20 anos.

Scott: Houveram muitos momentos interessantes na história da banda. Alguns bastante engraçados. Diversas vezes lá nos anos 90 nós seríamos agendados em festivais de música cristã sem que os promotores dessem conta do estilo de música que tocamos. Ultimatum é uma banda de Thrash metal e nós iríamos assustar as multidões de cristãos que estavam lá esperando algum tipo de banda de adoração acústica. Uma vez nós abrimos para aApologetix e nós nem mesmo tínhamos chegado à nossa segunda música, e eles pediram para encurtar nosso set. Nós ignoramos e continuamos a tocar. Depois de três músicas eles cortaram a energia elétrica de nós. Ficamos um tanto chateados por carregar todo aquele equipamento e o arrumamos pra tocar apenas três músicas, mas olhando pra trás aquilo foi de fato engraçado. Nós tivemos vários momentos de alfinetadas nas costas.

Tiveram vários momentos de ministração quando tivemos a oportunidade de orar com as  pessoas, ou apenas estarmos lá para ouvi-los. Fizemos muitos amigos ao longo dos anos. Até mesmo caras de outras bandas. Um exemplo que me lembro é o encontro com Ron Rineheart da renomada Dark Angel. Nos encontramos quando sua outra banda Oil estava fazendo um show com Ultimatum em Los Angeles, California. nós mantivemos contato após o show. Ron sofreu um grave acidente que poderia ter custado-lhe a vida e eu tive o imenso prazer de orar por sua recuperação e cura. Até hoje, o Ron é um dos meus bons amigos. Talvez o momento mais comovente fora quando uma jovem fã pediu que eu estivesse em sua festa de casamento e que eu a conduzisse ao seu noivo. Isso foi de fato uma honra pra mim.



Como os CDs são feitos, ideias para músicas, letras, capas?

Scott: O fundador da nossa banda e guitarrista Robert Gutierrez é o principal compositor da banda. Rob escreve um monte de riffs e os traz para a prática. Nós então reunimos as canções como banda. Nosso baixista de longa data Rob Whitlock também tem sido uma grande parte no processo de composição. A música "Into The Pit" foi escrita por Rob. A maioria das letras são escritas por mim mesmo. À medida que as ideias para arte das capas e encarte, eu fico responsável por boa parte disto também. Ser um designer gráfico foi muito útil para o Ultimatum. 

Você faz as músicas inspirado em partes da bíblia, ou experiências pessoais?

Scott: Ambos. Algumas de nossas canções são inspiradas em experiências pessoais, ou talvez um livro que eu estava lendo ou algo dessa natureza. "Crosshope" foi escrita depois que eu li um livro falando sobre a ressurreição de Cristo. Um música como "Power" do Puppet Of Destruction foi escrita em resposta a uma música do Manowar que eu ouvi. Outras canções foram escritas em resposta a questões sociais e políticas. Em geral essas canções foram escritas sob uma perspectiva cristã. Algumas canções são escritas puramente de estudos bíblicos meus. "The Purging", por exemplo, é uma música que escrevi simplesmente como uma oração a Deus após ler sobre a Graça de Deus no livro de Romanos. 

Conte-nos um pouco sobre os backgrounds da banda.

Scott: Ultimatum foi formada em 1992 por Robert Gutierrez e Steve Trujillo. Steve e Robert já haviam tocado anteriormente em uma banda cristã de metal chamada Angelic Force e Holy Sacrifice. A partir do término da Holy Sacrifice, o Ultimatum foi formado. Eu na verdade fui assistir os dois primeiros shows do Ultimatum como espectador. Robert e eu éramos grandes amigos e ele me pediu para fazer um teste pra banda, e eu o fiz. As coisas se encaixaram e Robert e eu temos uma história de 20 anos com o Ultimatum juntos. Pela última década a essência do Ultimatum tem sido eu, Robert e o baixista Rob Whitlock.

Vocês já tocaram em outros países?

Scott: Ultimatum tem se apresentado apenas nos EUA. Com o Once Dead eu já me apresentei na Suíça.

Vocês têm muitos fãs no Brasil?

Scott: Não sei exatamente. Parece que nos últimos anos nossa 'fan base' brasileira têm crescido. Estou grato por as pessoas estarem apreciando a música aí. Obrigada por compartilhar nossa música com as pessoas.

Quais sonhos você tem tido, e trabalhado para realizar?

Scott: Ser capaz de proclamar as boas novas de Jesus Cristo através da mais extrema forma de música, o heavy metal, tem sido o nosso sonho e isto é exatamente o que temos feito durante estes vinte anos. Nós talvez não sejamos grandes estrelas do rock, mas novamente, a questão não é essa. Nós temos tido ótimas companhias de pessoas de companhia de gravadora com quem temos trabalhado ao longo dos anos e temos feitos muitos bons amigos. Temos sido capazes de compartilhar a mensagem de esperança em Jesus Cristo. Se não fizermos mais nada, em 2012 marcará o fim da Ultimatum, pois alcançamos nossos objetivos. Deus seja glorificado. Se nós continuarmos, quem sabe o que mais Deus irá fazer. Talvez uma viagem ao Brasil? Haha!






Quais bandas influenciaram Ultimatum?

Scott: Bem, todos nós no Ultimatum somos fãs de metal. Nossas influências são extensas. Robert sempre foi um grande fã de metal anos 80. Ele gosta de bandas como Sacred WarriorBloodgoodRezStryper, bem como bandas seculares como OzzyVan Halen,Iron Maiden e Judas Priest. Igualmente, Rob também ama um bocado do material clássico dos anos 80. Algumas de suas favoritas são Uli RothArmored SaintOverkillMotörheadIron Maiden. Minhas influências variam das coisas dos anos 70 como Ted Nugent, Kiss,Black SabbathAerosmith e Thin Lizzy ao material Thrash como OverkillMegadeth,Deliverance e Vengeance Rising. Duas das minhas maiores influências tanto musicalmente como em ministério são The Moshkeeters e Sardonyx. Paul Scozzafava do The Moshkeeters é uma verdadeira inspiração pra mim.

Como você está se sentindo com relação à preparação do Box em celebração aos 20 anos da banda?

Scott: Estou animado. As novas músicas estão ótimas! Acho que as pessoas vão de fato curti-las. Três das quatro novas músicas a serem incluídas no CD Heart Of Metal: 20 Years Of Ultimatum serão realmente thrashers! A quarta música é um número de heavy metal de meio compasso, mais direto. A Roxx Records está colocando um monte de coração, alma e dinheiro neste Box Set. Será bastante ímpar e bastante limitado. O Box set será limitado a apenas 100 cópias. A edição simples do disco Heart Of Metal será uma prensagem muito maior, mas o Box é apenas para nossos fãs e amigos obstinados e dedicados. Ele incluirá muitas exclusivas e extras, incluindo um DVD ao vivo com músicas que não estão disponíveis em qualquer outro lugar.

Por favor, mande uma mensagem para os fãs do Brasil.

Scott: Obrigada por escutarem o Ultimatum. Estou grato por vocês estarem curtindo. Eu oro para que tanto a mensagem como a música abençoem vocês.


Ficha técnica:
Entrevistador: Francisco Nóbrega
Tradução: Carol Mariana
Ano: 2012